sábado, junho 11, 2005

Pobreza de espírito.

Chateia-lhe o facto de não poder dizer aquilo que lhe apetece abertamente.
Ter que ter cuidado de não ferir susceptibilidades.
Irrita-lhe a ignorância mascarada de cinismo e hipocrisia.
Somos obrigados socialmente a criar uma personagem,
Que reaja da forma mais previsível possivel a tudo,
Para não levantar alarido.
Somos aconselhados a ficar calados quando temos algo a dizer,
A não nos mexermos e ficarmos quietos porque é melhor para nós.
Somos impelidos à ignorância.
Ele tem os seus princípios e objectivos,
E continuará a lutar por eles,
Quem o conhece chama-lhe ingénuo, sonhador, idealista,
Quem o detesta chama-lhe cínico, incómodo, perturbador.
E quem o quiser conhecer que se esforce um pouco mais,
Como ele também se esforça.
Não tem que ser simpático para agradar.
Fará sempre aquilo que acha correcto.
E remará contra a maré (e contra a ralé).

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