domingo, julho 06, 2008

A Rapariga Cortada em Dois, de Claude Chabrol (2007)

Completamente oposto ao filme comentado no post anterior, "A Rapariga Cortada em Dois", é um filme muito mais monótono, chegando mesmo a ser chato em alguns momentos. O novo filme de Claude Chabrol, tem no entanto o mérito de ter excelentes interpretações de Ludivine Sagnier, que vimos recentemente em "As Canções de Amor" e Benoît Magimel, de quem me recordo de "A Pianista". A história, essa é sobre uma rapariga que tem o coração quase literalmente cortado em dois. Trata-se de uma aspirante a vedeta de tv, ambiciosa, que se envolve amorosamente com um escritor famoso, apaixonando-se por este, mas acabando por casar com um excêntrico jovem milionário que beija o chão que ela pisa. Trata-se de uma história de jogos sexuais e morais, que vive de um triângulo amoroso algo coxo e pouco convincente. Um filme que faz juz ao ditado "nem tudo o que parece, é", que vive essencialmente de bons diálogos. Destaque para algumas cenas passadas em Lisboa, aspecto que acaba por ser no mínimo interessante.

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