terça-feira, fevereiro 28, 2006

Beautiful Agony
Facettes de la petite mort

O site Beautiful Agony é dedicado, como o próprio site indica, à beleza do orgasmo humano. Não se trata de um site pornográfico, a única nudez que é vista está acima do pescoço. O conceito do site é precisamente que as pessoas para lá enviem um pequeno filme de um seu orgasmo. Nem sempre se percebe se a pessoa está sozinha ou acompanhada, ou o que faz para atingir o dito. Mas a expressão não engana! O site é pago, embora com algumas amostras grátis (referenciadas como free sample).

domingo, fevereiro 26, 2006

Josh Rouse, Subtítulo
Lançamento: 20 Março 2006
1. Quiet Town
2. Summertime
3. It Looks Like Love
4. La Costa Blanca
5. Jersey Clowns
6. His Majesty Rides
7. Givin’ It Up
8. Wonderful
9. The Man Who
10. El Otro Lado
O vídeo do single "Quiet Town".

Ainda sobre o filme do post anterior...

Há um site com uma série de quadros do filme em... ... Lego!
A descoberta foi feita por Nuno Galopim no seu blog Sound and Vision (em co-autoria com João Lopes).

A colecção completa pode ser vista aqui.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Segredos e mentiras

"Brokeback Mountain", Ang Lee

Poucas palavras sobre o filme "O Segredo de Brokeback Mountain", porque também é dessa forma que se exprime a personagem principal do filme. Trata-se de um retrato de como a intimidade, a amizade, o amor e a cumplicidade podem surgir a qualquer momento, em qualquer lugar, quando e com quem menos esperamos. O filme vale, acima de tudo, pela originalidade de Ang Lee na forma como apresenta esta história de amor alternativa. Como já ouvi dizer algures "quem não for ver este filme, é maricas!".
Uma nota sobre o público: O público português, curioso como é, está a ir em massa ver o filme, mas não tem, na sua maioria, maturidade para o assistir. Na sessão a que assisti ao filme os comentários preconceituosos entre dentes e risinhos despropositados em determinados momentos do filme demonstram que em primeiro lugar não há respeito porque quem quer ver um filme descansado, e em segundo que não sabem ver cinema. Eu não pago para ouvir burburinho e preconceito alheio!

sábado, fevereiro 04, 2006

Match Point, Woody Allen
20/01/2006
Um novo filme de Woody Allen é sempre motivo de grande expectativa. Nos últimos anos o realizador passou por uma fase menos inspirada, nomeadamente com filmes como "A Maldição do Escorpião de Jade", "Vigaristas de Bairro" ou mesmo "Hollywood Ending", contudo, mesmo nesses filmes a sua criatividade e capacidade de escrita bem como a sua presença enquanto actor, permitiu-nos desculpabilizar o facto de não serem obras primas. Com "Anything Else" e "Melinda and Melinda", Allen deu inicio a um processo que sugeria que podesse estar a voltar à boa forma, nao tendo necessariamente de aparecer em cena para que o filme fosse interessante (no primeiro surge como personagem secundário e no segundo não aparece).
Senhoras e senhores, passadeira vermelha e deixem passar a tragédia grega "Match Point"! Sim, não tem Jazz... mas a Ópera fica-lhe tão bem (mesmo para quem nao aprecia). Sim, não tem Manhattan... mas Londres assenta-lhe como uma luva e o "british accent" fica a matar! Woody não entra... (mas seria estranho vê-lo fora do seu habitat natural). Sim, não temos Mia Farrow nem Diane Keaton... mas temos Scarlett Johansson (não é a mesma coisa mas elas também já se foram há muito tempo)... Evidentemente não é uma comédia... mas para quem não sabe, alguns dos seus melhores filmes também não o são. De salientar ainda a retoma da dicotomia crime e castigo que já havia inspirado "Crimes e Escapadelas" e o facto de ultrapassar a crónica hora e meia de duração dos seus filmes. Aspecto curioso o facto de ser dificil deixar de associar Jonathan Rhys-Myers à sua personagem andrógena de "Velvet Goldmine". Em suma, não sendo uma masterpiece, é no entanto, um bom prenúncio do que poderá ser a segunda parte da primeira década do novo milénio no que à obra de Woody Allen diz respeito.