terça-feira, novembro 21, 2006

Quando eu tinha 15 anos...


... António Guterres tinha chegado ao poder... e com Mário Soares (e depois Jorge Sampaio) na Presidência eram a dupla rosa maravilha;
... Não havia Gato Fedorento, e o Herman José amealhava fortuna nos concursos Roda da Sorte e Parabéns;
... Ainda havia Rua Sésamo na tv, e séries de jeito em horário nobre na TVI;
... Andava de bicicleta todos os dias para ir para a escola;
... Achava que os lisboetas eram uns convencidos só por viverem na "capital";
... Descobri os "Métodos Quantitativos", uma alternativa à Matemática dos homens e mulheres de letras;
... Ouvia muita porcaria... mas tinha como meu álbum preferido (na altura) "Everything Must Go", dos Manic Street Preachers, que me acompanhou durante 1996.


Everything Must Go: 10th Anniversary Deluxe Edition/+DVD

terça-feira, novembro 14, 2006

Little Miss Sunshine
de Jonathan Dayton, Valerie Faris

Estamos perante mais um exemplo de cinema independente americano, ainda que este filme, especificamente pisque o olho a outro tipo de público, mais massificado. Como habitualmente no cinema americano mais indy, a temática anda à volta das contradições que a sociedade dos EUA reúne, nomeadamente os paradoxos dessa instituição tão disfuncional, que é a Familia americana. Trata-se de um road movie com uma história original, levar a petiz da família a concorrer num concurso de misses, a kilómetros de distância da sua casa. Perante um pai especialista em motivação, para quem perdedores não existem, passando por um tio homossexual acabadinho de sair de uma tentativa de suicídio, um avô viciado em cocaína, uma mãe que apenas sabe servir fried chicken, e um irmão que opta por um voto de silêncio como sacrificio para ingressar na força aérea, o percurso será rico em precalços e atribulações. O filme está recheado de bom humor negro, ironia e bons diálogos. Ainda que o final não seja dos mais originais, o mesmo pode ser visto como uma critica às convenções, bons costumes e fachadas dos concursos de misses, e em grande escala tenta simbolizar a superficialidade de grande parte do povo americano e os seus costumes. Não sendo um filme de génio, cumpre o propósito de divertir, sem ser estúpido.

sábado, novembro 04, 2006

Arcade Fire na TMN ou plágio descarado?
Descubra as diferenças.

Nos últimos tempos temos assistido a uma nova forma de pirataria no meio audiovisual, mas que aparentemente é legal. A utilização em anúncios de determinadas músicas que induzem a outras, conhecidas, é uma das formas de pirataria mais descaradas a que já se assistiu.
O mais recente exemplo digno de registo é o novo anúncio da TMN.

Anúncio da TMN ao produto Casa T
Videoclip de Wake UP dos Arcade Fire