domingo, junho 12, 2005

A HAWK AND A HACKSAW

Quinta feira: primeiro contacto através de crítica no jornal
Sexta feira: primeiro contacto com a sonoridade através do álbum
Sábado: primeiro contacto ao vivo, na ZDB

"«A Hawk And A Hacksaw» era um conjunto verdadeiramente alucinado de boas disposições criativas. Xilofones corriam como animais de quinta em fuga (é, aliás, o som de um galo que abre o disco), ébrios cantares de tascos tornavam-se epifanias com metais à mistura, enquanto tachos e panelas eram reconvertidos a instrumentos ideais de percussão. Jeremy Barnes, uma autêntica orquestra de um homem só (ao bom velho estilo do esquecido Lonesome Organist, editado pela Thrill Jockey), pragmatizava os seus delírios tão absurdistas quanto melódicos, tão hilariantes quanto melancólicos num discurso solista verdadeiramente acelerado e conseguido. De influências, falava-se de Pierre Schaeffer, Spike Jones e das músicas tradicionais ciganas da Europa de Leste."
in Galeria Zé dos Bois.

Site oficial
Entrevista

"Darkness at Noon". Ouve-se aqui.

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