quinta-feira, dezembro 11, 2003

Uma possivel resposta:

Mas eu insisti. Não aceitei o teu silêncio, não aceitei deixar de tentar. Fiz um reset ao teu pin e tentei outra vez... consegui aceder... a ti. Não gostei do que vi, um misto de impaciência e desespero, intercalado com umas gotas de loucura amarga e solidão tristonha que teimavam em escorrer pelo teu corpo... encostei-te à parede e atirei-te todas as minhas armas: comecei com um Boris Vian, mas a espuma dos teus dias onde havias mergulhado podia afogar-te e mudei de estratégia; seguiu-se um Yann Tiersen e foi ver-te a imaginares-te nas ruas de Paris a comprar postais que mandas a ti própria... bebemos um cálice de Porto e finalmente cedeste à sua rude pronúncia. Peguei em ti e atribui-te um novo código, que nem tu irás saber... e vais continuar a bloquear sempre que tentares, e eu vou continuar a salvar-te.
Abriste a janela... disse-te adeus. Disseste-me adeus.

Munakazi wrote "Apetece-me hoje o silêncio. Uma folha de papel em branco. O leitor de cds vazio. A rádio no off. Fecho as janelas. Fecho as portas. Tapo os ouvidos. E peço-te: não digas o que vais dizer. Não digas nada. Nem penses sequer em sussurrá-lo. Hoje não estou para ninguém. Nem para ti. Na verdade não estou sequer para mim. Esqueci-me do código secreto. À terceira tentativa bloqueei". Munakazi

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